Este restaurante é de um casal de um bom gosto e simpatia notáveis. A comida é cozinhada com amor. A selecção musical é sempre excelente. Um clássico da cidade!

A Camponesa está na minha lista de recorrentes. É talvez o restaurante que mais repeti na vida e podia terminar por aqui porque dizer isto já é dizer tudo. Só se volta frequentemente aos sítios onde nos sentimos em casa e este é um desses locais - pelo ambiente, pela comida e, claro, porque somos bem tratados. A clientela d'a Camponesa divide-se entre o rol de habitués de longos anos, malta das artes, e os turistas que saem sempre de lá com sorrisos de satisfação. Também eles são muito bem tratados porque não se faz distinção entre os novos e os da casa. O dono é ele próprio um amante de cinema, como aliás se percebe pelos pósteres espalhados pela sala, e é frequente vê-lo vir sentar-se à mesa com os clientes mais conhecidos ao final da noite e acabar a contar as suas histórias sempre muito engraçadas.

No que diz respeito à comida - e começando pelo fim - a tarte de Dolce de Leche é obrigatória mas antes disso há que começar pelas azeitonas, sempre muito bem temperadas. Pelo meio sugiro as costoletas de borrego à Portuguesa ou os lombinhos de coentrada (os pratos de carne são sempre acompanhados com batata no forno e uma deliciosa couve salteada). Do lado do peixe recomendo os filetes de peixe galo com açorda. Mas se tiver a sorte de visitar A Camponesa em dia que haja Jaquinzinhos fritos,  esqueça tudo o que leu antes porque nesse caso não há desculpas para escolher outro prato!